zaterdag, april 28, 2007
The Brush strikes again
O Pincel ataca de novo !
The Brush strikes again (O Pincel ataca de novo ) é o retomar da colecção Art on White iniciada em 2006 e agora surgindo numa refrescante e nova versão de 2007,uma premonição de futuros trabalhos
do artista,naturalmente uns mais felizes do que outros como não podia deixar de ser.Longe ainda está o separar o trigo do joio para aquilo que
inevitavelmente um dia será o Best Of 2007.
A colecção Art on White 2006 de António Pessoa teve o aplauso do público,dos criticos de arte e de alguns galeristas os quais um a um foram considerando Art on White como uma das melhores séries deste artista
plástico desde o celebérrimo Black and White album 1997-1998.
Talvez a mais relevante diferença é o facto de António Pessoa hoje em dia parecer ter-se livrado de algumas demasiado obvias influências que
dez anos atrás o bombardeavam incessantemente no exercicio plástico
e até no pensamento.
Talvez o interregno de 2005 tenha sido afinal de contas o tempo de reflexão necessário a um corte drástico com os fantasmas do passado,ou talvez simplesmente o nascimento de uma nova filosofia de vida dando lugar a uma nova perspectiva plástica e consequentemente a uma nova linha estética.
António Pessoa em 2006 surpreendendo todos e mais ninguém surge
mais além do conceito average contemporâneo com The NEW ERA .
A chuva de boas e más criticas não se fez esperar.A predominância de um positivismo geral falou por si mesma e The NEW ERA foi recebida com
entusiasmo e alegria,sem grande espalhafato nem levantar muita polémica.
Para polémico já temos o artista,bem mais controverso que as suas próprias criações artisticas.Este é o boca-a-boca e é realmente verdade.
A minha humilde opinião como critico e professor de pintura e História de Arte,pode até eventualmente ser talvez a mais objectiva,dado que a minha relação com o artista é coisa recente,ao contrário de Luis Santiago,Vicente Fernández Lago,Pierre Fontanals,Nancy Igartiburu e naturalmente Jacob Kotsky,que são colaboradores e amigos intimos de
António Pessoa ,já de longa data.
A minha análise,a qual confere-me o direito de me manifestar segundo
o modelo em vigor de livre expressão,leva-me a concluir uma infindável
teia de contradições tanto na vida como na obra do artista.
E a conclusão à qual eu chego é que com António Pessoa há que
forçosamente separar o trigo do joio e o homem do artista.
De uma modo geral considero que a obra de Pessoa é excelente,não pretendendo com isto dizer que penso que tudo o que ele dá à luz é bom.
Estou plenamente convencido de que o próprio artista tem nitida consciência deste eventual desnivel de qualidade,coisa que segundo me consta não parece consistir numa preocupação para o próprio mas sim uma realidade inevitável a uma sempre contínua mega-produção,o que é o caso.
A extenuante salgalhada de influências que marcam a Época Romântica de António Pessoa,1997-2002,onde modelos como Francis Bacon,Georg Baselitz,Pablo Picasso,Henry Matisse,Paul Cadmus,Alberto Giacometti,Vieira da Silva,Frank Stella,Miró,Andy Warhol e até mesmo Salvador Dali...parecem ter sido arrumadas,empacotadas e enviadas por
correio para o reino do esquecimento.
António Pessoa, milagrosamente surge com The NEW ERA em 2006 mais do que nunca igual a si próprio.
Obras como August Storm,The Brain e Contemporary Plus,entre outras,
marcam a diferença,acentuam um certo minimalismo e estudada simplicidade conceptual,deixando claro um apuradissimo critério de qualidade e ao mesmo tempo conservando a riqueza das cores e das formas da mais bela tradição das Belas Artes.
Rafael Medina
The Brush strikes again (O Pincel ataca de novo ) é o retomar da colecção Art on White iniciada em 2006 e agora surgindo numa refrescante e nova versão de 2007,uma premonição de futuros trabalhos
do artista,naturalmente uns mais felizes do que outros como não podia deixar de ser.Longe ainda está o separar o trigo do joio para aquilo que
inevitavelmente um dia será o Best Of 2007.
A colecção Art on White 2006 de António Pessoa teve o aplauso do público,dos criticos de arte e de alguns galeristas os quais um a um foram considerando Art on White como uma das melhores séries deste artista
plástico desde o celebérrimo Black and White album 1997-1998.
Talvez a mais relevante diferença é o facto de António Pessoa hoje em dia parecer ter-se livrado de algumas demasiado obvias influências que
dez anos atrás o bombardeavam incessantemente no exercicio plástico
e até no pensamento.
Talvez o interregno de 2005 tenha sido afinal de contas o tempo de reflexão necessário a um corte drástico com os fantasmas do passado,ou talvez simplesmente o nascimento de uma nova filosofia de vida dando lugar a uma nova perspectiva plástica e consequentemente a uma nova linha estética.
António Pessoa em 2006 surpreendendo todos e mais ninguém surge
mais além do conceito average contemporâneo com The NEW ERA .
A chuva de boas e más criticas não se fez esperar.A predominância de um positivismo geral falou por si mesma e The NEW ERA foi recebida com
entusiasmo e alegria,sem grande espalhafato nem levantar muita polémica.
Para polémico já temos o artista,bem mais controverso que as suas próprias criações artisticas.Este é o boca-a-boca e é realmente verdade.
A minha humilde opinião como critico e professor de pintura e História de Arte,pode até eventualmente ser talvez a mais objectiva,dado que a minha relação com o artista é coisa recente,ao contrário de Luis Santiago,Vicente Fernández Lago,Pierre Fontanals,Nancy Igartiburu e naturalmente Jacob Kotsky,que são colaboradores e amigos intimos de
António Pessoa ,já de longa data.
A minha análise,a qual confere-me o direito de me manifestar segundo
o modelo em vigor de livre expressão,leva-me a concluir uma infindável
teia de contradições tanto na vida como na obra do artista.
E a conclusão à qual eu chego é que com António Pessoa há que
forçosamente separar o trigo do joio e o homem do artista.
De uma modo geral considero que a obra de Pessoa é excelente,não pretendendo com isto dizer que penso que tudo o que ele dá à luz é bom.
Estou plenamente convencido de que o próprio artista tem nitida consciência deste eventual desnivel de qualidade,coisa que segundo me consta não parece consistir numa preocupação para o próprio mas sim uma realidade inevitável a uma sempre contínua mega-produção,o que é o caso.
A extenuante salgalhada de influências que marcam a Época Romântica de António Pessoa,1997-2002,onde modelos como Francis Bacon,Georg Baselitz,Pablo Picasso,Henry Matisse,Paul Cadmus,Alberto Giacometti,Vieira da Silva,Frank Stella,Miró,Andy Warhol e até mesmo Salvador Dali...parecem ter sido arrumadas,empacotadas e enviadas por
correio para o reino do esquecimento.
António Pessoa, milagrosamente surge com The NEW ERA em 2006 mais do que nunca igual a si próprio.
Obras como August Storm,The Brain e Contemporary Plus,entre outras,
marcam a diferença,acentuam um certo minimalismo e estudada simplicidade conceptual,deixando claro um apuradissimo critério de qualidade e ao mesmo tempo conservando a riqueza das cores e das formas da mais bela tradição das Belas Artes.
Rafael Medina
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